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A importância da credibilidade no online – 2

Seja no mundo offline seja no online a credibilidade é um factor muito importante a ter em conta quando estamos a falar de marcas/empresas.

As bases são as mesmas o que difere é a facilidade com que no online algo é elogiado ou criticado, pondo em causa a credibilidade. No online a interatividade é uma variável importante assim como os múltiplos meios onde a mensagem se propaga e a ausência de controlo sobre a disseminação da mesma e a rapidez com que circula.

O digital é propício à produção de conteúdos sobre os mais variados temas. No entanto, também facilita a disseminação de informação que podem ter pouco rigor técnico e são consequentemente pouco credíveis.

Qualquer pessoa pode transmitir informações sobre determinado tema sem terem nenhuma credibilidade para falar sobre eles.

Basta pensar por exemplo na área da nutrição nos conteúdos produzidos por alguns influenciadores, nas suas redes sociais.

Como construir uma mensagem online credível

Para tornar a sua mensagem mais credível pode recorrer a alguns passos, tais como:

  • utilizar imagens originais (tire as suas próprias fotografias para colocar no site e redes sociais)
  • facilitar a partilhar dos conteúdos ( a prova social é muito importante porque as pessoas confiam mais em publicações que são partilhadas por várias porque que consideram válidas)
  • permitir respostas e comentários
  • explorar o vídeo e o audio (ajudam a aumentar a exposição e confiança)

Certamente já ouviu falar de influência digital e de influenciadores. De acordo com Leenders, esta ocorre quando um utilizador adapta o seu comportamento, atitudes ou crenças ao comportamento, atitudes  ou crenças  dos outros utilizadores numa plataforma digital.

Consumidores influenciam outros consumidores.

Podemos dizer que existem diferentes tipos de influenciadores de acordo com a quantidade de seguidores que têm.

Contudo, não podemos medir a influência apenas pela quantidade de seguidores. Isto porque uma celebridade, por exemplo, pode ter muitos seguidores mas ter pouca intensidade ou profundidade no relacionamento que mantêm com eles.

No que diz respeito a influenciadores, no fundo da tabela, temos os micro influenciadores que são cada vez mais a aposta das grandes marcas.

Inicialmente as marcas procuravam as celebridades, que tinham um elevado número de seguidores nas redes sociais. Contudo, as pessoas já não confiam tanto nas publicações feitas pelos famosos. É algo do gênero desde que lhes paguem eles dizem que os produtos são muito bons e provavelmente nunca os experimentaram. Deste modo, acabam por ser as pessoas mais “normais” e mais semelhantes a eles próprios e com quem interagem nas redes sociais de forma genuína, aqueles em quem mais confiam.

Podem ser pessoas especialistas num determinado tema ou simplesmente pessoas que sabem utilizar as redes sociais. É verdade que tem um nº modesto de seguidores  mas as suas audiências têm um grau de envolvimento muito mais elevado. São mais genuínos, produzem e criam os seus próprios conteúdos além de que são os próprios a responderem aos comentários nas publicações.

Para as marcas o desafio é saber como envolver estes micro influenciadores na jornada de compra do consumidor. Numa primeira fase, a do awareness, podem, por exemplo, ser utilizados para dar a conhecer produtos. Para estimular o desejo de compra podem, por exemplo, dar o seu testemunho de utilização e por aí em diante.

Um estudo realizado na Alemanha permitiu aferir que a simpatia é o fator decisivo quando se escolhe seguir ou não um influenciador. Em segundo lugar fica a capacidade de aconselhar.

A falta de interesse e a publicidade camuflada são as maiores barreiras. Isto acontece, segundo alguns especialistas na área do Marketing, sobretudo com influenciadores jovens que na ausência de propostas acabam por aceitar de tudo.

Não escolher os influenciadores adequados pode resultar em descrédito para a marca/empresa.

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